Sem motivo.

       


    Estranhamos o porquê das coisas acontecerem. A príncipio acontece naturalmente, sem que nada seja feito, sem que nada seja forçado. Foi assim, desta maneira que eu acredito que tenha acontecido conosco. Não sei o motivo, não sei como, só sei que aconteceu.
     Eu não planejei, não quis, pelo menos não no começo, mas acabou tornando-se mais forte do que eu poderia acreditar que um dia fosse. E então, me pego estranhamente envolvido numa necessidade frenética de fazer parte disto, de permanecer, e isso tem sido completamente descontrolado, pois me sinto vazio, quando tal fato não mantem-se constante, mesmo que seja uma reação pequena, mesmo que seja simples. A sua felicidade torna-se evidentemente a minha. Ultimamente tenho refletido sobre tais acontecimentos, tais motivos. Motivos estes, que eu não encontro explicações, mas que sobretudo, mantem-me feliz. Eu, diferente de todos, não sou acostumado a ficar pensando tanto em alguém e em tão pouco tempo. Parece-me que quando fecho os olhos, tu és a primeira coisa que me aparece. Como uma fotografia, alegre, feliz, me olhando, como se estivesse feliz em estar comigo, como se fosse a outra metade que completa o círculo.
    Sei que temos barreiras que nos impedem de ficarmos juntos, assim como o sol e a lua que se dividem pelo tempo, pela distancia e pela dificuldade de se encontrarem, mas as vezes até mesmo o sol e a lua, se veem duas vezes. No amanhecer e no anoitecer. Assim como eles, sei que no fundo a nossa vontade de encontro é tão mais linda quanto a um eclipse. E quando nos encontramos, não há mais barreiras que nos impeça, tempo que nos atrapalhe, quando estamos juntos, só o que importa é ficarmos próximos. Eu nada sei sobre o meu presente, tampouco sei sobre o meu futuro, mas sei que não importa o quão longe possamos estar, sempre vou estar contigo, não importa a situação, nao importando o momento. Sei tambem que embora temos nossas limitações, temos outro alguém, metade do meu coração, vai bater por você. Hoje, agora e sempre.

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