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Mostrando postagens de agosto, 2011

A falta de um ser.

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Costumo ser imutável. As situações as quais eu enfrento de forma alguma me abalam. Não. Costumo agir com frieza, tendo a razão como aliada, pois não sou comum a sentimentos recorrentes do êxtase do momento. Eu penso em mil coisas, quando não penso em nada. Eu sinto vontade de fazer mil coisas, mas no fim, não faço nada. Eu sou simples, mesmo quando sou complexo. O universo é complexo, mas ainda é simples. Depende dos olhos que o vê. Às vezes me cansa ter que lidar com esse dogma a vida toda, o tempo todo. Canso-me de ter que enfrentar os problemas da vida continuamente sem nem mesmo ter uma pausa. A vida nos torna escravos de nós mesmos, consumindo-nos de uma forma totalmente irracional, e contraditória. A vida é cruel. Sim, e muito. O que ameniza nossa passagem por ela, é a vontade cética de ir em busca de algo que, quase sempre, é material. Algo físico e egoísta. Não que eu seja contrario a essa situação, quem não quer ter uma boa casa, um bom carro, um status agradável perante a

Acalme-se.

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              Mas que talento tinha para a crueldade. Usava toda a sua audácia para persuadir curiosos atos daquelas pessoas comuns. Premeditava todos os detalhes com uma precisão absurda. Sabia exatamente o que fazia, aguardando o momento certo para manipular sua sublime lâmina.   Mantinha sua vítima em pleno estado de transe, perplexo e assustado pelo medo. E choque. Amedrontado, olhava em sua volta, tentando desesperadamente descobrir o porquê daquilo estar acontecendo.              Com toda calma,   delicadamente pôs a faca em cima de um pequeno cômodo de cor marfim já envelhecido, tanto pelo tempo quanto pelo mofo do local. Pegou um disco antigo onde dizia "Sinfonias", tirou-o da capa, contemplando com delicadeza a beleza daquele disco. Colocou-o na caixa da vitrola, pousou pick-up sobre o disco, e segundos depois começou a soar no ar "Winter", uma sinfonia de Vivaldi,   e então deu continuidade àquela situação. Tomando a faca com sua mão esquerda, ficou a fre

No acaso.

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E de repente as coisas acontecem rápido demais. Você se sente num lugar ao qual n ã o existe sa í da. Sabe o amor? Ent ã o, ele n ã o come ç a com um era uma vez ou termina com feliz para sempre, ele apenas acontece, seja com um sorriso, uma conversa um olhar, uma palavra. Ele insiste em continuar, independente do tempo, das pessoas, dos lugares.Tal sentimento consome todas as suas vontades, te fazendo agir sem pensar, e atropela a raz ā o, e atravessa todas as suas defesas, os seus medos. E por acaso, você se apaixona. E as coisas mais simples, os gestos, as palavras.. Tudo torna-se t ã o importante e inexplic á vel para se entender. Na verdade, você n ã o quer entender, apenas sentir. Assim, você faz escolhas que acabam mudando seu jeito de agir, seu jeito de ser. Se importar tanto com a outra pessoa, faz você se sentir menos ego í sta. Mas a í vem o medo, fazendo você se perguntar se isso tudo vale a pena, e você acaba se perguntando se no final você não vai se machucar, e você