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Mostrando postagens de setembro, 2013

Um fim. Um começo.

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           Logo agora que eu estava tão acostumado com a sua presença. Durante anos tínhamos nos encontrado todos os dias, tínhamos estado juntos todas as noites também. Com vontade, sem vontade. Com amor, com raiva, com saudade, sem saudade, com briga, sem briga. Enfim, tentei lhe dizer muitas coisas, tentei lhe mostrar muitas coisas, mas acabei descobrindo que amar é muito mais sentir do que dizer, é mais viver do que fantasiar. E todas as frases bonitas que lhe disse, do que servem agora? Eu nunca tinha percebido como essa cama é enorme sem você nela! E como é fria, não é? Na hora de dormir, apago a luz e me perco no vazio do quarto, nesse escuro que é. Nessa vida, aprendi a lidar com tanta coisa: Com a falta de dinheiro, com a falta de trabalho, com a falta de comida. Mas não aprendi a lidar com a saudade. Ela sabe onde atingir. Dói, mas é aquela dor que a gente sente calado, que consome todo nosso tempo, e sufoca. Hoje, se pronunciam o seu nome perto de mim, meu corpo

Porque a vida segue.

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      De re pente, a vida segue. De repente a gente muda, mas muda mesmo sabe? De repente demora, mas a gente aprende sabe? A vida tem uns caminhos estranhos. Uns fáceis demais. Já outros, difíceis demais. Caminhos  tortuosos, caminhos retos, caminhos abertos, caminhos estreitos, caminhos fechados. Mas há sempre um caminho a seguir. Um café quente e um bom livro, por favor. Está frio, aqui é frio. Onde, porém, é quente? No amor, há calor? Coisa de gente confusa essa coisa de gostar. A gente gosta, se apega, se nega, aceita. A gente ama, deseja, vive, fraqueja, sofre, almeja. Que coisa louca, não é? Esse tal se apaixonar é muito complexo. Tem um ''quê'' de quero mais, tem um gostinho doce que fraqueja o estômago e adocica a alma. Tem um friozinho na barriga e uma garganta seca. Tem as palavras que se perdem e tem os olhos que brilham. Tem tudo, mas também não tem nada. Às vezes dura um segundo, mas às vezes tem uma eternidade. Querer e não falar, não poder ma