Este texto é para todos nós, aqueles que cruzam nossos caminhos, seja na parada de ônibus ou no bar. Somos únicos, cada um de nós, apesar de nossos esforços para nos conformarmos com padrões predefinidos. A verdade é que não deveríamos desejar ser iguais a todos. A singularidade é o que nos torna especiais, e é algo que ninguém mais possui, não importa o quanto busquem. Na realidade, a busca pela uniformidade é desinteressante; a vida seria muito mais intrigante se não houvesse duas pessoas idênticas. Muitas vezes, nós nos consideramos estranhos sem entender por quê. Recebemos pressões da mídia, das redes sociais e de outras fontes sobre como agir, falar, vestir e quando falar ou calar. No entanto, ninguém possui o manual definitivo. E, na verdade, mesmo que tudo fosse mais fácil, provavelmente seria mais tedioso. Não existem pessoas "anormais" ou "normais", apenas maiorias que moldam suas preferências com base em suas experiências compartilhadas, decidindo sere
Ela é uma daquelas pessoas que surpreendem você. Seu mistério encanta. Em seus olhos, o brilho. Há dias em que ela parece uma tempestade. Em suas palavras, a perdição em forma de som. Te carregam, como se fossem ondas fortes no mar profundo. Para seu mundo de opiniões decididas, de desejo de mudança, de ideias bem colocadas, de lágrimas a flor da pele e risadas contagiantes. Para seu mundo de planos improvisados e pura rebeldia. Ela, uma singularidade, caminha pela cidade que parece tão cheia de pessoas, mas tão vazia, tão segura de si e, ao mesmo tempo, tão frágil. Meu Deus, é em seu sorriso que ela captura todos nós. Determinada, ela tem planos para sua vida a médio e longo prazo, embora seu coração peça mudanças e acréscimos a eles. Tão apaixonada e autêntica, ela abriria mão de tudo e não pediria nada se achasse que você merecia. Há dias em que dizem que não se parece com ela, mas é ela mais do que nunca. Há dias em que ela parece um mar calmo, em repouso profundo. Pensati
Não sei por que cheguei a conhecê-la. Não sei se naquela manhã o copo de café escapou das minhas mãos pela pressa, distração, nervosismo ou talvez, pela minha forma atrapalhada de ser. Pergunto-me o que teria acontecido se, naquela manhã, ela não tivesse perdido o ônibus, seja pelos segundos que o mundo leva vantagem sobre o seu relógio, ou simplesmente porque ela nunca foi muito pontual. Não sei se alguma vez já pensaste nisso. Se tudo está predestinado ou se somos frutos do acaso. Não sei se já te assustaste ou surpreendeste por causa de uma série de coincidências. Coincidências que te levaram a uma situação bonita ou te colocaram diante das maiores catástrofes. Não sei se acredita que seu dia teria sido diferente se o seu alarme tivesse tocado e pulado nas suas mãos, suicida, em direção ao chão. Não sei. Não sei quem espalhou o boato de que coisas boas acontecem a pessoas boas, se há um Deus que equilibra as coisas, nem quantas vezes o mundo me mostrou que a justiça muitas
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