Um café e um amor, por favor.


 

Eu não pude deixar de notar: como café e amor são parecidos. Existem algumas semelhanças bem profunda sobre os dois, ambos são doce e também amargo, possuem diferentes variedades, ambos são viciantes e podem ser longo ou curto. Ambos são podem – e devem – ser compartilhado. É algo ao qual você nunca se acostuma. E cá entre nós, não deveria.

Supostamente, café e amor também vêm em momentos diferentes. Você deseja sempre mais, seja para relaxar, para aquecer, para lembrar, especialmente em um dia ou noite chuvoso. Você começa a amá-los quando fica mais velho, é algo que se desenvolve ao longo da vida, quando você aprende as suas diferentes formas e sabores mas anseia por aquele sabor especial com o qual se acostumou. Mas verdade seja dita: são duas coisas que não servem frio.

Devo confessar que não há nada mais convidativo e reconfortante que conversas durante um bom café. Isso se tornou uma tendência na cultura de hoje, um encontro com café, vamos combinar que não há nada mais gostoso que um date numa cafeteria. Ao contrário da maioria das tendências, esta é, na verdade, uma boa tendência que deve permanecer. Café e amor fazem sentido.

Mas apesar de todas as suas propriedades qualitativas, é importante salientar que ambos são viciantes e, uma vez que você se acostuma com um tipo, é difícil mudar. E, às vezes como tudo na vida, mudança é preciso. Afinal, saber a hora de trocar o sabor, a qualidade, e principalmente, entender que uma vez frio, não há vontade que resista.

Café e amor possuem mais em comum do que o próprio óbvio nos diz.

Um café e um amor, por favor.


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