Você, um paradoxo.




Hoje, depois de muito tempo, desperto-me tendo você em minha cabeça desde o primeiro momento. Pensando em estar contigo e lamentando primeiro por não poder te sentir cada vez mais perto, mas aliviado em saber que meu remédio é só questão de tempo. E testemunha disso é o meu abraço, abraço esse que dedico a você, razão pela qual sinto cada vez mais uma espécie de síndrome de abstinência que você conseguiu instaurar dentro de mim.
Te darei os bom dia da forma mais especial, com a única e maior esperança de te roubar o sorriso que faz comigo o que quer e quando quer. E esperarei da mesma maneira, você causar em mim a insana vontade de querer te presentear um sorriso singelo, mas contendo todo o amor que há dentro de mim. Sentindo assim, como uma criança que espera alegre e impaciente na saída da escola a chegada da sua mãe quando o leva pra casa, porque você é lar, porque casa é onde sorrimos ao vê-la.
Irei buscá-la e esperarei a poucos metros da porta, com a ilusão de vê-la aparecer do nada, apenas para ver como, ao alcançá-la, a distância entre nós ir diminuindo lentamente e ir aumentando a tensão entre nós dois. Uma tensão única e exclusivamente aliviada por um beijo doce e reconfortante que nos entrelaça e nos reafirma. Nos faz saber que o que somos juntos, seremos pra sempre. Agora que a tenho por perto, permita-me compartilhar com você meu espaço vital, cada vez menos diferenciado em necessidades quando estamos juntos. Permita-me atualizá-la sobre as coisas ainda que, com um olhar engraçado, me diga que eu ja havia te contado. E perguntá-la, como quem já sabe a resposta, se você me quer e se você sente minha falta.
 Aceite meu convite para fazermos o que quisermos durante as próximas vidas.
   E aproveitamos e nos dedicaremos ao tempo que tenhamos nas mãos, pois ele se encargará de desaparecer quando voltemos a olhar o relógio. Tranquila, não tenha pressa, você e eu ainda iremos muito longe.

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